quinta-feira, 4 de junho de 2009

Espaços não formais de Ensino de Ciências

Espaços não formais de Ensino são aqueles buscados pelas pessoas para a obtenção de conhecimentos, mas que não são no espaço escolar. Zoológicos, museus e Jardins botânicos são exemplos de espaço de ensino não formal.
Nesses lugares, o aprendizado acontece de maneira natural, pois a todo tempo há estímulos que ajudam ao aluno assimilar o conteúdo. Ao mesmo tempo em que os alunos estão vendo um animal, por exemplo, eles podem sentir seu cheiro, ver sua interação com outros animais e muitas vezes até mesmo tocá-lo.
Na escola os professores seguem uma rotina, que muitas vezes é ditada pelo livro didático. Isso pode tornar os conteúdos desinteressantes para os alunos. Livros e apostilas trazem o conteúdo compartimentado, o que torna ainda mais complicado o entendimento. No espaço formal (escola), faltam estímulos pra que os alunos consigam realizar associações do conteúdo, portanto, os professores devem diferenciar as atividades, a fim de estimular os alunos de formas mais variadas.
Em uma visita a um Jardim botânico, por exemplo, os alunos podem estar observando algo que demorariam talvez um ano para ver em um livro onde os conteúdos estão compartimentados.
As visitas a locais de ensino não formal são muito importantes para os alunos e devem ser bem pensadas pelo professor. Seguindo um roteiro é possível que as crianças aproveitem ao máximo o que estes lugares tem a oferecer.

Texto criado a partir do artigo: Espaços não formais de ensino e o currículo de ciências, de Valéria Vieira, Lucia Bianconi e Monique Dias.

Acadêmica: Paola I. Tomazzelli

Vírus

Uma nova doença vem causando polêmica em todo mundo, é a tal gripe suína. Esta doença é causada por um vírus denominado influenza, uma variação do vírus que causa a gripe comum. Quando se trata de vírus é comum termos uma reação de medo, pois muitas vezes durante a história da humanidade essas coisinhas minúsculas causaram muitas mortes, como aconteceu no início do século XX com a gripe espanhola.
Os vírus são constituídos por uma capa de proteínas denominada capsídeo que serve para proteção do seu material genético, seja ele DNA ou RNA. Estas estruturas apesar de causarem doenças não são considerados organismos vivos, pois diferentemente de bactérias, fungos, ou qualquer outro organismo, os vírus não possuem células.
São considerados parasitas obrigatórios devido ao fato que necessitam de uma célula hospedeira para produzir novos vírus. Quando uma célula é parasitada o material genético viral é englobado ao da própria célula. Como sabemos que o material genético é quem dita as ordens, a célula parasitada passa a produzir novos vírus. Após algum tempo de ´´escravidão´´ a célula morre.
Existem diversas doenças causadas por vírus, que infectam seres humanos, plantas e até mesmo bactérias. A dengue, por exemplo, é uma doença causada por um vírus, assim como a AIDS, a herpes, caxumba, etc.
O maior problema relacionado aos vírus é que eles são altamente mutantes, principalmente aqueles com RNA, os chamados adeno-vírus. Como o RNA é altamente instável, estes vírus podem sofrer mutações, criando assim novos tipos de vírus, podendo causar novas doenças.


Acadêmica: Paola I. Tomazzelli

Monografia

Aqui falarei um pouco sobre meu trabalho de conclusão de curso, que se trata de comportamento de peixes. Lendo isso algumas pessoas se perguntarão se peixes possuem comportamento. Bem, a resposta é sim, todas as espécies de peixes possuem comportamentos dos mais variados para alimentar-se, reproduzir-se, disputar por recursos, assim como nós Homo sapiens ou qualquer outra espécie.
O comportamento animal ou etologia, antes de ser uma área específica da biologia era chamado de história natural e durante os séculos XVIII e XIX, teve a contribuição de numerosos pesquisadores, dentre eles Charles Darwin, que neste ano completaria seus 200 anos. Muito antes de Darwin, a história natural já era praticada pelo mundo. Este termo englobava diversas áreas da biologia, como a botânica, zoologia, e também outras como a astronomia, geologia etc. Os pesquisadores da tal história natural eram geralmente aristocratas europeus, que a praticavam apenas por hobbie.
Fato é, que muitos desses viajantes, chegaram ao Brasil e se encantavam com nossa diversidade de espécies. Não é por menos, o Brasil possui uma das mais ricas faunas e floras de todo o mundo. Se tratando de peixes, o Brasil possui tanta diversidade que quase todos os dias temos novas espécies sendo descritas.
Conhecer a comportamento das espécies é algo de extrema importância pois pode contribuir com trabalhos de conservação. Para estudarmos estas espécies devemos então observá-las em seu habitat. Com técnicas de mergulho é possível observar os peixes com a vantagem que estes estudos naturalísticos trazem poucos danos ao ambiente.
Neste trabalho descreverei alguns comportamentos de alguns peixes de riachos na cidade de Nobres-MT. Estes riachos possuem águas transparentes que favorecem o uso das técnicas de mergulho. Esta pequena cidade possui uma crescente visitação turística, algo que feito de maneira inadequada pode acabar com a biodiversidade local de peixes, o que afetará sua própria economia. O intuito deste trabalho então é abordar a etologia de alguns peixes locais, sobre uma visão naturalística, para aumentar o conhecimento científico sobre os peixes de riacho de Nobres.

Acadêmica: Paola I. Tomazzelli