quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bactérias para o bem

Quando se fala de bactéria na maioria das vezes se associa a uma coisa ruim। Entretanto as bactérias desempenham papéis extremamente úteis para muitas formas de vida, como por exemplo, nos seres humanos fazem parte da flora intestinal, ajudando na digestão dos alimentos e impedindo o crescimento de outros microorganismos (patógenos), como fungos e protozoários. Também são úteis para as plantas, estas bactérias fixam o nitrogênio do ar e as plantas utilizam esse nitrogênio para a síntese de proteínas. Também são essenciais para os ruminantes (Ex: Bovinos) para a digestão da celulose, pois não conseguem digerir sozinhos, então as bactérias degradam a celulose em outra molécula menor (celulase) para que os ruminantes possam se alimentar. As bactérias são úteis para a produção artificial da insulina (vital ao processamento de glicose no corpo) para os diabéticos, pois se reproduzem rapidamente, então a genética descobriu uma forma de inocular o gene que produz a insulina na bactéria (Escherichia coli), então esta mesma bactéria irá se reproduzir rapidamente, gerando uma reação em cadeia, produzindo grande quantidade de insulina, barateando o custo da mesma no mercado mundial.
Monise

Projeto de Monografia

O ecoturismo é uma atividade crescente na Bacia do Paraguai e ainda não possui infra-estrutura ideal para oferecer um serviço de qualidade para a conservação adequada dos ambientes naturais e como sabemos esses rios que cortam Nobres-MT são pontos turísticos। Os rios a serem estudados são as cabeceiras daqueles que formam a região do Pantanal, especificamente tributários indiretos do Rio Cuiabá, dentre eles estão Estivado, Triste e Salobra. A espécie Hyphessobrycon eques é muito abundante em locais de cabeceiras de rios. Este trabalho tem como objetivo descrever alguns aspectos da ecologia alimentar e reprodutiva do peixe Hyphessobrycon eques, buscando diferenciá-los entre pontos com e sem visitação turística. Quanto a alimentação irei descrever o qual é o tipo de alimento mais abundante na alimentação do mesmo, avaliando se há diferença na dieta nos pontos coletados e quanto a reprodução irei analizar se há mais machos ou fêmeas nos pontos come sem visitação e quando é seu período de desova. Este estudo nos mostrará se o ecoturismo no local está ou não alterando a rotina desse peixe.
Monise

Os métodos científicos como possibilidade de construção de conhecimentos no ensino de ciências “Do Olhar, ao enxergar”.

O professor de Ciências precisa ensinar os alunos a enxergar e não a olhar o mundo a sua volta, partindo do pressuposto de que a palavra enxergar tem como sinônimos observar, prever, deduzir, concluir, adotando assim um senso crítico nos mesmos, fazendo com que eles automaticamente enxerguem as coisas de um modo diferente, mas para que isso ocorra, é necessário o conhecimento teórico da ciência, e a partir desse, aplicar o prático.
É primordial que os professores enfatizem que o estudo da Ciência é contestável e que não existe uma verdade absoluta, segundo, devem buscar o conhecimento empírico dos alunos para que possam de alguma forma, reverter esse conhecimento para um conhecimento científico, como por exemplo, usar notícias atuais (na televisão, nos jornais, nas revistas etc.) para o estudo em sala de aula, visto que a ciência está em todo lugar. A construção do conhecimento se compara a uma teia, ou seja, há toda uma seqüência de fatores tanto econômico, social, cultural e ambiental que se deve levar em conta. Nós sabemos que o desenvolvimento de um país depende principalmente de como o mesmo administra a educação, é fato que a educação científica no Brasil é falha, segundo avaliações feitas por instituições internacionais, isso acontece devido ao descaso do governo com relação à distribuição de renda, a desvalorização dos profissionais na área da educação, acarretando em um ensino desqualificado, visto que o ensino é dado de uma forma que obriga os alunos a decorarem e não aprenderem, tornando o aprendizado difícil.
Com relação a alunos do ensino fundamental, o incentivo à criatividade é essencial, e uma forma prática de ensinar a Ciência é na forma gráfica (desenhos), é preciso despertar todos os sentidos dos mesmos para que tenham a curiosidade de conhecer mais e mais sempre, aumentando nas séries seguintes a sua percepção.
A educação científica Brasileira tem muito que melhorar e cabe a nós, profissionais da área, nos empenharmos para mudar essa concepção।
Monise

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sem memória não há aprendizagem

Segundo a Antropóloga Elvira Lima, a memória é a reprodução mental das experiências captadas pelo corpo por meio dos movimentos e dos sentidos, sendo a mesma usada quando necessário for, seja pra executar atividades, resolver problemas, na escola e principalmente na vida. A memória é a base de todo saber, sendo assim precisa ser muito bem estimulada. O avanço na Ciência tem dado subsídios para aprimorar a didática em sala de aula. Já é comprovada a necessidade de estabelecer uma ligação entre o conhecimento prévio do aluno com o conteúdo a ser dado, pois a partir disso, o professor formará um tipo de ponte entre o que o aluno já sabe ao que irá aprender, ligando sempre um assunto ao outro.
O cérebro funciona como um computador dividido em dois hemisférios, as informações são fragmentadas, classificadas e hierarquizadas, sendo mais fácil seu resgate futuramente. O processo de captação de uma informação é feita pelos neurônios (nossas células nervosas) que se conectam entre si para que a informação seja armazenada. O cérebro funciona em módulos que ajudam na hora de recuperar informações, e quanto mais caminhos levarem a elas, mais fácil será o resgate, daí a importância de se oferecer informações de diferentes naturezas sobre um mesmo assunto.
A capacidade geral do homem de captação, armazenamento e evocação é classificada resumidamente de duas formas: pela sua duração, curta ou longa, sendo curta aquela que só é usada por um tempo determinado, como por exemplo, uma prova de decoreba, que dias depois você não lembra mais nada, e de longo prazo quando seu cérebro fixa a informação, e dura anos ou a vida inteira, e pelo seu conteúdo, como a memória autobiográfica, a de procedimentos, como andar de bicicleta, e a memória ativa, que é a que faz ligação de toda a memória de curto prazo com as que já se tem no cérebro, para analisá-la para decidir ou não se vai armazená-la.
Pra que falar tudo isso? Pois você conhecendo o funcionamento da memória, poderá planejar mais alternativas para ensinar os alunos a armazenar e passar adiante o conhecimento.

Monise Lima

Texto criado a partir do artigo: Sem memória não há aprendizado de Paola Gentile